Arte Conceitual

One and Three Chairs de Joseph Kosuth: exemplo de obra de arte conceitual

Definição (o que é)

Arte Conceitual é um movimento artístico que teve seu auge na Europa e nos Estados Unidos durante a década de 1970. Foi uma espécie de reação ao formalismo da arte, principalmente europeia, da década de 1960.

As ideias artísticas da arte conceitual se espalharam pelo mundo, chegando também ao Brasil.

Principais características da arte conceitual:

• Valorização do conceito e da ideia da obra de arte, que se tornam mais importantes do que o objeto e sua representação física.

• Uso de diversos meios como, por exemplo, performances, instalações artísticas, vídeos, textos e fotografias.

• Forte desenvolvimento da arte ambiental, arte postal e grafite (principalmente em áreas públicas).

• A arte conceitual geralmente envolve uma crítica do próprio mundo da arte, questionando o que constitui arte e desafiando as instituições tradicionais do mundo da arte, como galerias e museus.

• Ideal de volta do figurativismo (arte figurativa), valorizando a forma humana, elementos da natureza e objetos criados pelo homem.

• Muitos artistas conceituais visam reduzir ao máximo a presença física da obra de arte, concentrando-se no envolvimento intelectual com a ideia ou conceito.

• Muitas obras de arte conceituais exigem o engajamento ou a participação do espectador para serem concluídas.

• Rompimento com o formalismo artístico.

Principais artistas conceituais internacionais:

- Maurizio Bolognini: artista conceitual italiano.

- Barbara Kruger: artista conceitual norte-americana.

- Joseph Kosuth: artista conceitual norte-americano.

- Marcel Duchamp: pintor e escultor franco-americano. Além de ser um representante da Arte Conceitual, é também uma das principais figuras do Cubismo.

- Richard Estes: pintor norte-americano, conhecido por suas pinturas hiper-realistas.

- Chuck Close: artista plástico norte-americano, pintor e fotógrafo fotorrealista.

- Malcolm Morley: artista fotorrealista inglês.

- Jasper Johns: pintor, escultor e artista gráfico norte-americano.

- Michael Craig-Martin: pintor irlandês.

- Robert Rauschenberg: pintor e artista plástico norte-americano.

- Mike Kelley:  artista plástico norte-americano.

Terremoto (1981), obra de arte conceitual de Joseph Beuys.

Arte conceitual no Brasil e artistas

Vários elementos da arte conceitual chegaram ao Brasil nas décadas de 1970 e 1980. Neste contexto, podemos observar estes elementos, principalmente, nas instalações artísticas e obras de arte de Lygia Clark, Cildo Meireles, Iole de Freias, Amilcar de Castro, Paulo Bruscky e Hélio Oiticica.

RESUMO

Definição

- Movimento artístico que teve auge na Europa e nos Estados Unidos durante a década de 1970.
- Reação ao formalismo da arte da década de 1960.
- Espalhou-se pelo mundo, incluindo o Brasil.


Principais características:

- Valorização do conceito e da ideia acima do objeto físico.
- Uso de múltiplos meios: performances, instalações, vídeos, textos e fotografias.
- Desenvolvimento de formas como arte ambiental, arte postal e grafite.
- Crítica ao mundo da arte, desafiando instituições tradicionais como galerias e museus.
- Retorno ao figurativismo, destacando formas humanas, natureza e objetos criados pelo homem.
- Redução da presença física da obra, focando no envolvimento intelectual.
- Participação ativa do espectador na conclusão de obras.
- Rompimento com o formalismo artístico.


Principais artistas internacionais:

- Maurizio Bolognini: artista conceitual italiano.
- Barbara Kruger: artista conceitual norte-americana.
- Joseph Kosuth: artista conceitual norte-americano.
- Marcel Duchamp: figura central da Arte Conceitual e do Cubismo.
- Outros artistas: Richard Estes, Chuck Close, Malcolm Morley, Jasper Johns, Michael Craig-Martin, Robert Rauschenberg, Mike Kelley.


Arte conceitual no Brasil

- Elementos do movimento presentes nas décadas de 1970 e 1980.
- Artistas de destaque: Lygia Clark, Cildo Meireles, Iole de Freitas, Amilcar de Castro, Paulo Bruscky e Hélio Oiticica.

Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).