Quem foi
Louis Aragon foi um importante poeta, romancista e escritor francês do século XX. É considerado um dos mais importantes escritores surrealistas da França. Foi um dos fundadores da literatura surrealista francesa.
Louis Aragon teve uma intensa militância política, sendo ligado ao Partido Comunista Francês. Atuou também como editor e jornalista.
Louis Aragon nasceu na cidade de Paris em 3 de outubro de 1897. Faleceu em sua cidade natal, aos 85 anos, em 24 de dezembro de 1982.
Características de seu estilo literário:
- No início de sua carreira, Aragon foi uma figura importante no movimento surrealista. Suas obras desse período são caracterizadas por um foco no inconsciente, imagens oníricas e uma ruptura com as formas narrativas tradicionais.
- Uso da imaginação de forma livre na criação das obras (poemas e romances).
- Uso do inconsciente como fonte para a redação de romances e poemas.
- Utilização da escrita automática como estratégia de se livrar dos parâmetros e controles presentes na consciência.
- Busca de rompimento com as convenções e estilos literários predominantes.
- Abordagem de temas e cenas do cotidiano.
- Muitas de suas obras contêm extensas referências a eventos e figuras históricas, bem como profundas alusões culturais e literárias.
- Presença, em suas obras, de fantasias originárias do subconsciente.
Louis Aragon: um dos principais nomes do expressionismo na literatura francesa. |
Principais obras:
Romances
- As aventuras de Telêmaco (1922)
- O camponês de Paris (1926)
- Os comunistas (1951)
- A semana santa (1958)
- Tempo de morrer (1965)
- Blanche; ou I’oubli (1967)
- Thêatre/Roman (1974)
Contos
- Le Libertinage (1924)
Poesias
- Fogueira (1919)
- Fogo de alegria (1922)
- O movimento perpétuo (1925)
- Os olhos de Elsa (1942)
- O museu Grevin (1943)
- Elsa (1953)
- Louco por Elsa (1963)
Ensaios
- Uma onda de sonhos (1924)
- Tratado de Estilo (1928)
- Para um realismo socialista (1935)
Exemplos de Frases:
- “A palavra não foi dada ao homem, ele tomou".
- “Aqui estou eu no excelente destino".
- “Sabemos que a natureza da genialidade é dar ideias aos idiotas, vinte anos depois".
Por Elaine Barbosa de Souza
Graduada em Letras (Português e Inglês) pela FMU (2002).
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