Quem foi (biografia resumida)
Antoon van Dyck foi um importante retratista e pintor flamengo do movimento artístico Barroco.
Antoon van Dyck nasceu na cidade de Antuérpia (atual Bélgica) em 22 de março de 1599.
Trabalhou como retratista na corte do rei inglês Carlos I e também para a Igreja.
Van Dyck foi muito influenciado pela arte maneirista veneziana, principalmente por artistas como Veronese e Ticiano. Também recebeu grande influência do pintor flamengo Peter Paul Rubens.
Suas obras e estilo influenciaram os retratistas ingleses dos anos seguintes.
Foi casado com Mary Ruthven (dama de companhia da rainha) e com ela teve uma filha.
Faleceu, aos 42 anos, na cidade de Londres (Inglaterra) em 9 de dezembro de 1641.
Características de seu estilo artístico (pinturas):
• Fez pinturas de retratos que transmitiam alegria e elegância.
• Pintou cenas de caráter religioso (principalmente bíblico) e mitológico (grego).
• Retratou a aristocracia inglesa de forma viva, grandiosa e realista.
• Apresentou inovações nas técnicas de pintura.
• Presença, em suas pinturas, de aspectos dramáticos (típicos do Barroco).
• Ele habilmente empregou o chiaroscuro (técnica de pintura que cria o contraste de luz e sombra, claro e escuro) para adicionar efeito dramático e tridimensionalidade às suas obras.
• Van Dyck foi influenciado pelo uso de cor e pinceladas soltas de Ticiano, o que é evidente em seu próprio estilo.
• Usou sombra e luz para criar a sensação visual de profundidade.
Principais obras de arte (pinturas) de Antoon van Dyck:
- Retrato de Isabella Brant (1621)
- Autorretrato (1623)
- A marquesa Elena Grimaldi Catanneo (1623)
- Virgem do Rosário (1624)
- Santa Rosália sendo coroada por anjos (1625)
- Reinaldo e Armida (1629)
- Sansão e Dalila (1630)
- Retrato triplo de Carlos I (1630)
- Retrato de Maria de Médici (1631)
- Carlos I e Henriqueta Maria da França com seus dois filhos mais velhos (1632)
- Crucificação (1632)
- Retrato com girassol (1633)
- Retrato Equestre de Carlos I (1638)
- Os lordes John e Bernard Stuart (1638)
- Cupido e Psique (1640)
Carlos I em Três Posições (1635–36), pintura de Antoon van Dyck. |
Santa Rosália sendo coroada por anjos (1625): obra de Antoon van Dyck. |
Sansão e Dalila (1630): pintura barroca de Van Dyck |
Você sabia?
A passagem de Antoon van Dyck pela Inglaterra deixou um impacto duradouro na pintura de retratos inglesa, introduzindo uma representação mais elegante e lisonjeira da aristocracia.
Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).
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