Curiosidades sobre os Astecas

Fatos curiosos sobre a cultura, religião, sociedade e mitologia dos astecas.


Calendário asteca mostrando o ano solar de 365 dias
Calendário asteca mostrando o ano solar de 365 dias

 

Curiosidades sobre os Astecas:



- O deus mais antigo da civilização asteca era Quetzalcoatl. De acordo com a religião deste povo, foi este deus que criou o homem e a civilização.

 

- Os astecas praticavam o sacrifício humano como forma de renovação, através do sangue, dos poderes dos deuses humanizados.

 

- Um dos maiores palácios construídos pelos astecas foi o do imperador Montezuma. Dentro dele havia um grande aquário e anexos específicos para aves, répteis e mamíferos. Havia 300 funcionários somente para cuidar destes animais.

 

- Os astecas apreciavam muito música, dança e canto. Usavam estas expressões artísticas nos funerais, casamentos e festividades religiosas.

 

- Os astecas acreditavam que existiam treze céus no Universo. Cada céu era uma espécie de habitação específica. Assim, havia o céu das estrelas, o céu das cobras de fogo, o céu dos deuses, o céu das estrelas, etc.

 

- Os astecas possuíam dois calendários, um com 365 dias (ano solar) e outro com 260 dias (ciclo ritual).

 

- A mitologia asteca era muito rica. Além dos deuses, os astecas acreditavam na existência de criaturas como, por exemplo, gigantes, criaturas metamórficas (com capacidade de mudar de forma) e espécies de monstros formados por parte de corpo de dois animais.

 

- Podemos dizer que os astecas são os pais do chocolate. Considerado um alimento sagrado, o cacau era usado por eles para fazer uma espécie de bebida. Porém, era uma bebida consumida quase que exclusivamente pela nobreza, em função raridade da semente de cacau.

 

- A semente do cacau também era usada como espécie de moeda entre os astecas, tamanho era o seu valor.

 

- Os astecas construíram grandes pirâmides. Elas não eram usadas como túmulos, como ocorrida no Egito Antigo, mas sim para a realização de cerimônias religiosas e sacrifícios humanos.

 

- No seu auge, Tenochtitlan, a capital asteca, era uma das maiores cidades do mundo com uma população estimada de 200.000 a 300.000 pessoas, maior do que a maioria das cidades europeias da época.

 

- Os astecas eram dedicados às ciências, pois desenvolveram conceitos matemáticos importantes e, através da observação dos céus, desenvolveram conhecimentos astronômicos.   

 

- Os astecas tinham conhecimento avançado de ervas medicinais e cura. Eles tinham escolas específicas para treinar indivíduos em medicina, e os médicos astecas realizavam cirurgias, consertavam ossos quebrados e usavam talas.

 

- Os astecas desenvolveram vários instrumentos musicais. Estes eram feitos de madeira, cascos de tartaruga e até chifres de animais. O mais usado nas cerimônias religiosas era uma espécie de tambor, denominado teponaztli.

 

- Os astecas tinham um interessante sistema de escrita, baseado em imagens e símbolos.

 

- Nas guerras, os guerreiros astecas usavam roupas representando animais que eles consideravam poderosos (jaguar, crocodilo, puma, onça-pintada e água).

 

- O alimento mais consumido pelos astecas era o milho. Com este grão eles faziam panquecas, mingau e outros pratos. Também se alimentavam de feijão, chia, cogumelos, tomate, abóbora, carnes (aves, rãs, iguanas, patos, peixes entre outras) e até insetos.

Pintura de uma cerimônia asteca relacionada ao milho

Para os astecas, o milho era um alimento sagrado.

 

 

Pintura mostrando homens com roupas de águia e onça, segurando tacapes
Guerreiros astecas: roupas de animais ferozes para intimidar os inimigos.

 

 



Última atualização: 26/06/2023

Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).




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Bibliografia Indicada

 

Astecas - Vida Cotidiana (Coleção Civilizações Antigas)
Autor: Clare, Johun D.
Editora: Melhoramentos

 

Fonte de referência do artigo:

 

- VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do Brasil, São Paulo: Editora Scipione, 2005.

- KOSHIBA, Luiz; PEREIRA, Denise Manzi Frayse. História Geral e do Brasil. São Paulo: Editora Atual, 1998.


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